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Artista-Produtora (label: Arrebol Music)

jeudi 6 août 2009

O Choro no mundo


Ritmo agitado e alegre, instrumental ou cantado, as sincopes e virtuosas melodias do Choro fazem chorar... De emoção. Muito orgulhosa de ver este estilo musical forte como parte do patrimônio cultural brasileiro, eu me pergunto:

Quem estaria apto a representar o Choro internacionalmente? Será que a indústria fonográfica brasileira tem interesse em divulgar o Choro no exterior?

Sabe-se que o Choro misturou música européia (polca, scottish, valsa) com ritmos africanos, o lundu, por exemplo. Isso não faz lembrar as origens do Jazz?

Comparando a evolução dos dois, o Choro sendo um pouco "mais velho" que o Jazz, este ultimo soube se impor mundialmente, sobressaindo-se da World Music, estilo onde o Choro se situa fora do Brasil. Até a Bossa Nova possui uma identificação própria, como um estilo em si, tal qual o Jazz.

O que está faltando para que o Choro tenha uma maior repercussão fora do Brasil e enriqueça a imagem da cultura brasileira no exterior?

O Choro ainda é privilégio dos brasileiros interessados em musica e de eruditos curiosos espalhados mundo à fora. Penso em artistas como a cantora Mariza que "ressuscitou" o Fado e o projetou internacionalmente com modernidade e elegância. Quem sabe, Yamandu Costa seria uma estrela dessa grandeza, capaz de emitir seus raios luminosos do Rio para o resto do mundo? Ou teria outros?

© 2011 ARREBOL MUSIC - www.alinedelima-music.com

1 commentaire:

Cristiano Nascimento a dit…

Boa noite Aline.
Apesar de ser muito fã e considerar o Yamandu o maior violonista de todos os tempos (no mundo!!)e apesar de ter choros no seu repertório, ele não é um chorão. Temos outros grandes nomes não sò no Rio mas em todas as cidades do Brasil, que poderiam estar divulgando o choro por esse mundão.
Mas aqui na Europa temos muitos amantes do choro. Posso citar:
Roda de choro de Lisboa, Barcelona, Torino, club do choro de Paris, bando do chorão(Paris),Casa de choro (Toulouse),club do choro de Rennes, Choro sorrindo (Montpellier) e eu faço parte da associação La Roda (Aix-en-Provence), onde organizamos 2 rodas por mês.Alguns festivais como o, Mandopolis festival(Puget-Theniers) e Mandolines de Lunel, todos os anos trazem em seus programas um concerto de choro. Claro que ainda é pouco, mas a semente do choro jà foi semeada. Esperemos os frutos.
Tudo de bom sempre,
Cristiano Nascimento.