Qui êtes-vous ?

Ma photo
Artista-Produtora (label: Arrebol Music)

jeudi 17 décembre 2009

Em busca de novas inspirações


Um disco novo há de ser feito daqui a alguns meses. Por isso, ando pesquisando, ouvindo compositores, compondo e criando novas parcerias. E' um trabalho agradável, porém, provoca uma ansiedade enorme.

A busca se define principalmente no que gostaria de ser artisticamente, mesmo gostando de quem sou. Faço aqui referência ao desejo de evoluir. Cada disco é um passaporte para um mundo novo, para uma nova maneira de pensar, de agir. Não é recomeçar, é continuar o caminho. Buscar a novidade. Isso me inspira. Mesmo se ponho em risco as fórmulas de sucesso da música formatada, mesmo se ninguém me chamar pra fazer show... Comecei minha carreira experimentando, arriscando, pois, defendo minhas próprias canções, desconhecidas de todos. Penso que isso é ser artista.

Além do desconhecido, outra coisa que me inspira é como pôr uma nova informação em acesso publico. Sabe-se que o suporte CD já não tem mais a mesma força de antes. Tudo se passa através dos shows ou via internet, vídeos e áudios em streaming, outras opções de acesso à cultura além da pirataria. Talvez seja uma preocupação para o diretor de marketing da gravadora. Mas quem não gostaria de saber como seu trabalho esta sendo divulgado? E quem o acolhe? E' interessante, mesmo se depois seu trabalho não lhe pertence mais.

Esses são dois itens importantes para mim quando se trata de fazer um disco: a criação (o antes) e a concretização (o depois).

Porém, agora é hora de se concentrar no antes, na gênese do projeto. Minha felicidade maior é saber que muita coisa boa é possível. Mãos à obra!

jeudi 20 août 2009

Une recette pour aimer la Musique Brésilienne



En faisant le tour de la sphère de la musique brésilienne, j’ai réalisé que notre riche musique n'a plus de représentants en dehors du Brésil, tels Antônio Carlos Jobim, Joao Gilberto, Vinicius de Morais, Baden Powell, Carmen Miranda ou Elis Regina. Du coup, l’ignorance sur notre musique règne.

En France, mon cher pays d’adoption, la curiosité envers la MPB (musique populaire brésilienne, autrement dit variétés), la samba, le choro ou encore la bossa nova est presque nulle. D’ailleurs, c’est le pays où il y a la plus grosse richesse en termes de musiques du monde, mais à peine 5% à 7% de la population s’intéressent à ces manifestations musicales un peu trop tradi.

Le moderne, le cool, le in, la mode, mais aussi la superficialité sont prédominants et peu de gens cherche à faire un pas en avant pour sortir de la routine de la musique formatée. En fait, pourquoi est-ce qu'il y a autant d'hésitation à découvrir d'autres styles ?

Je compare souvent la musique avec la cuisine. Pour goûter un plus grand nombre de plats diversifiés, il faudrait laisser le palais se développer, s’éduquer. Et prendre le temps de voyager, revenir sur un truc qu’on n’aimait pas au départ, jusqu’à ce que le palais s’habitue. Avec l’oreille c’est pareil. Tellement pareil que ça rime. Autrement, on fera toujours la gaffe d’éructer les choses qu’on ne cherche pas à connaître.

Par exemple, ça m’a pris cinq ans pour aimer le camembert, depuis je le mange dans une baguette pas trop cuite en écoutant Brassens, avec un petit pinard et de la charcuterie. Je me dis que si j’ai réussi, n’importe qui pourra le faire dans le sens inverse. En ce qui concerne le Brésil, je propose : Feijoada avec caïpirinha, samba de partido alto, pagode e choro. L'acarajé peut être assaisonné avec du Samba Reggae, Axé et Afoxé. Poisson au catupiry se marrie très bien avec un bon forro pé-de-serra. Et le jus d'açaï, avec de la farine de manioc et la bossa nordestina de celle qui vous a écrit cet article ;-). Du reste, laissez votre curiosité déployer vos oreilles.

© 2011 ARREBOL MUSIC - www.alinedelima-music.com

jeudi 6 août 2009

O Choro no mundo


Ritmo agitado e alegre, instrumental ou cantado, as sincopes e virtuosas melodias do Choro fazem chorar... De emoção. Muito orgulhosa de ver este estilo musical forte como parte do patrimônio cultural brasileiro, eu me pergunto:

Quem estaria apto a representar o Choro internacionalmente? Será que a indústria fonográfica brasileira tem interesse em divulgar o Choro no exterior?

Sabe-se que o Choro misturou música européia (polca, scottish, valsa) com ritmos africanos, o lundu, por exemplo. Isso não faz lembrar as origens do Jazz?

Comparando a evolução dos dois, o Choro sendo um pouco "mais velho" que o Jazz, este ultimo soube se impor mundialmente, sobressaindo-se da World Music, estilo onde o Choro se situa fora do Brasil. Até a Bossa Nova possui uma identificação própria, como um estilo em si, tal qual o Jazz.

O que está faltando para que o Choro tenha uma maior repercussão fora do Brasil e enriqueça a imagem da cultura brasileira no exterior?

O Choro ainda é privilégio dos brasileiros interessados em musica e de eruditos curiosos espalhados mundo à fora. Penso em artistas como a cantora Mariza que "ressuscitou" o Fado e o projetou internacionalmente com modernidade e elegância. Quem sabe, Yamandu Costa seria uma estrela dessa grandeza, capaz de emitir seus raios luminosos do Rio para o resto do mundo? Ou teria outros?

© 2011 ARREBOL MUSIC - www.alinedelima-music.com